Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 17(1): 85-99, mar. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-705863

ABSTRACT

O intuito deste artigo foi o de analisar as contribuições do médico Antônio Carlos Pacheco e Silva para a consolidação de uma psiquiatria de cunho eugenista, nas primeiras décadas do século XX, em São Paulo. Buscamos salientar também a influência do médico, e de outros integrantes da Liga Paulista de Higiene Mental (LPHM), na divulgação de teorias racistas para a exclusão social de menores denominados de "anormais". Para tanto, utilizamos parte do material do acervo do Museu Histórico Prof. Carlos da Silva Lacaz, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP. Como conclusão, percebemos que a ciência eugênica, adaptada para as condições locais, serviu para a psiquiatria paulista, desse período, justificar as desigualdades sociais pelo discurso da biologia e legitimar práticas de internação de crianças, que por sua constituição genética obstruiriam a formação de uma "raça paulista".


Our aim in this paper was to analyze the contributions of Antônio Carlos Pacheco e Silva in establishing a psychiatric approach that included eugenics in the early decades of the 20 century in São Paulo. We discuss the influence of psychiatrists and other members of the São Paulo Mental Hygiene League (Liga Paulista de Higiene Mental) on the dissemination of racist theories for the treatment of minors labeled as "abnormal." We observed material at the Professor Carlos da Silva Lacaz Museum of History, at USP. In conclusion, we show how the science of eugenics, adapted to local conditions, was useful for psychiatry in the attempt justify social inequalities through the discourse of biology and in the legitimation of practices of institutionalization of children who might which genetically thwart the formation of a "pure race of humans in the State of São Paulo.".


Cet article examine les contributions du médecin Antônio Carlos Pacheco e Silva à l'établissement d'une psychiatrie basée sur l'eugénisme au début du XXe siècle à São Paulo. Nous cherchons à mettre en évidence l'influence du médecin et d'autres membres de la Liga Paulista de Higiene Mental (LPHM) (Ligue de São Paulo pour l'Hygiène Mentale) sur la diffusion des théories racistes pour l'exclusion sociale de mineurs classés comme "anormaux". Nous avons utilisé une partie du matériel du Musée Historique Prof. Carlos da Silva Lacaz de la Faculté de Médicine de l'Université de São Paulo (USP). Nous concluons que la science eugénique, adaptées aux conditions locales, a été utilisée par la psychiatrie de São Paulo de cette période pour justifier les inégalités sociales à travers le discours de la biologie et pour légitimer des pratiques d'internement d'enfants qui, étant donné leur constitution génétique, entravaient la formation d'une "race paulista".


Nuestro objetivo en este trabajo es analizar las contribuciones de Antônio Carlos Pacheco e Silva para el establecimiento de una psiquiatría con trazos de eugenesia en las primeras décadas del siglo XX, en São Paulo. Se destaca la influencia del médico y otros miembros de la Liga Paulista de Higiene Mental (LPHM) en la difusión de teorías racistas para la exclusión social de niños denominados de "anormales". Utilizamos parte de los materiales del Museo de Historia Profesor Carlos da Silva Lacaz de la Universidad de São Paulo. En conclusión, hemos visto que la ciencia eugenésica, adaptada a las condiciones locales, sirvió a la psiquiatría paulista de ese período para justificar las desigualdades sociales a través de un discurso de la biología y legitimar prácticas de hospitalización de niños que por su constitución genética obstruirian la formación de una "raza paulista".


Subject(s)
Humans , Child , Psychiatry/history , Social Discrimination
2.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 12(1): 288-311, abr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-647466

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é analisar como a política racial implementada na cidade de São Paulo, no início do século 20, se reatualiza hoje nas ideias e nas representações de progresso e desenvolvimento na metrópole paulistana. Primeiramente, investigamos o arcabouço teórico dos projetos eugenistas elaborados nas primeiras décadas do século 20, pelos psiquiatras da "Liga Paulista de Higiene Mental" (LPHM). Como procedimento de pesquisa, analisamos parte dos documentos da LPHM sobre raça e eugenia, catalogados no "Museu Histórico Prof. Carlos da Silva Lacaz", da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Posteriormente, com o intuito de compreender as possíveis consequências desses projetos nas atuais concepções raciais de São Paulo, analisamos algumas entrevistas com paulistanos de diferentes classes sociais, idade e gênero que se auto identificaram como brancos. Os resultados apontaram que muitos dos entrevistados ainda se apropriam dos significados compartilhados sobre superioridade e "pureza racial" branca. Pode-se pensar, a partir das analises das entrevistas, que atualmente nossa sociedade desenvolveu um sistema hierárquico silencioso de atribuição de status social que desvaloriza as pessoas na proporção direta em que estes se afastam do modelo ideal de branquitude. (AU)


The purpose of this article is to depict how the racial policy settled in the city of São Paulo, at the beginning of the 20th century, still echoes today over the ideas on urban progress and city development. First, we describe the basic conceptual framework of the eugenics projects, addressed over the first decades of the 20th century by the psychiatrists in charge of the "Liga Paulista de Higiene Mental" (LPHM). As an initial research approach, we analyze the LPHM documents on race and eugenics, retrieved from the "Museu Histórico Prof. Carlos da Silva Lacaz", at the Faculdade de Medicina in Universidade de São Paulo. Then, in order to understand the possible consequences of these projects over the current general racial conceptions in São Paulo, we expound a small set of interviews with local individuals, from different social layers, age and gender, who identify themselves as whites. We notice that most of these self declared white interviewees arrogate some of the ancient ideas on white racial superiority and "white purity" taken from that time. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , History, 20th Century , White People , Psychology , Psychology, Social , Racism , History
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL